sexta-feira, 1 de março de 2013

Os Setes Pecados Capitais

Boa Tarde pessoas,
Recebi um email muito interessante de um amigo e gostaria de compartilhá-lo com vocês, leiam e reflitam sobre ele:

João e Helena chegavam do trabalho como sempre faziam. Mas naquela noite quando abriram a porta, levaram um susto: havia algumas pessoas dentro da casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados. Mas, um homem forte e saudável, com o corpo de atleta disse:
- Calma, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda a parte do mundo. – Helena pergunta:
- Mas quem são vocês? – O homem com corpo de atleta responde:
- Eu sou a Preguiça. Estamos aqui para sair definitivamente da vida de vocês. – Helena, nervosa, mas curiosa pergunta:
- Como você pode ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? A preguiça rapidamente responde:
- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos. Com ela, ninguém pode chegar a ser um vencedor.
Num canto, uma mulher velha curvada, com a pele cheia de rugas, que mais parecia uma bruxa diz:
- Eu, meus queridos, sou a Luxúria. – João, indignado fala:
- Não é possível! Você não pode atrair ninguém com essa feiúra. A velha responde:
- Não há feiúra para a luxúria. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos, até a morte. Sou esperta e posso me disfarçar na mais linda mulher.
Um cheiro ruim invadiu a casa e um homem todo sujo, com roupas rasgadas, parecendo um mendigo fala para o casal:

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Namoro às Escondidas

Quando estamos apaixonados, queremos que todos conheçam os motivos da nossa felicidade. Apesar disso, há quem esteja namorando há um tempo, mas prefere manter em segredo a nova experiência.

Poderiam ser muitas as justificativas para este tipo de relacionamento, desde a dificuldade de aceitação dos pais, as diferenças de idade e, até mesmo, o fato de um dos dois já viver uma relação com outra pessoa. Mas que motivos alguém teria para manter o namoro em segredo se a pessoa com quem se relaciona o (a) faz feliz?

Um namoro secreto, apesar de todas as manobras que o casal precisará fazer para viver seus encontros, tem início, muitas vezes, na maneira avançada como aconteceu a primeira aproximação. Talvez a liberdade que já existia na amizade ou nas conversas permitiram que os casais fossem além daquilo que estabelecia as fronteiras da amizade. Intimidade semelhante também pode acontecer entre chefes e secretárias, professores e alunos, entre outros.

A convivência diária poderá facilitar tais laços se entre eles não for estabelecido limites, especialmente se há algum tipo de impedimento por parte de um deles. 

Muitas pessoas, embora sejam completamente livres para assumir seus relacionamentos, vivem como amantes do próprio namorado. Outras, por estarem namorando alguém já compromissado, sujeitam-se às oportunidades oferecidas pelo vácuo dos encontros.
Ainda que o casal decida por viver o namoro, em hipótese alguma o acordo entre eles permite revelar a verdade sobre a atual situação; mesmo que o tempo de convivência tenha demonstrado que o relacionamento está ficando cada vez mais intenso.

Um namoro iniciado nessas condições elimina todas aquelas gostosas atividades que comumente vivem os apaixonados, tais como passear juntos, ser apresentado aos amigos e contar para o mundo, nas redes sociais, que está num relacionamento sério com fulano (a).

O doloroso pacto de silêncio entre os namorados os forçam a viver como bons amigos. Diante dos conhecidos, a pessoa precisará simular o comportamento de quem traz apenas um grande afeto por aquele que, na verdade, está apaixonado.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Por que fazer jejum?

Não existe uma forma menos "sofrida" de adquirir a virtude da temperança? João Cassiano (370-435) explica por que é necessário que o corpo sofra um pouco. A razão é muito simples: não é possível cometer o pecado da gula sem a cooperação do corpo. E isso é evidente, já que os anjos, por exemplo, não podem pecar por gula, no sentido próprio da palavra. Ora, se é com o corpo que acontece o pecado, o combate à doença da gastrimargia só pode acontecer caso o corpo entre na luta. Por isso se deve fazer jejum. Estes dois vícios [a gula e a luxúria] por não se consumarem sem a participação da carne, exigem, além dos remédios espirituais, a prática da abstinência. 

.: Tipos de Jejum

Na verdade, para quebrar os seus grilhões, não basta o propósito do espírito (como acontece em relação à ira, à tristeza e às outras paixões que, sem afligir o corpo, a alma sozinha consegue vencer), mas é imprescindível a mortificação corporal pelos jejuns, as vigílias e os trabalhos que levam à contrição, podendo-se acrescentar também a fuga das ocasiões insidiosas. Sendo tais vícios oriundos da colaboração da alma e do corpo, não poderão ser vencidos sem ambos se empenharem neste processo. Nós, mediócres que somos, não temos a maturidade necessária para a santidade, por isso não seríamos capazes de nos manter em ordem, naquele equilíbrio que “tempera” a vida, sem o auxílio do jejum. Com o jejum somos capazes de rechaçar as incursões hostis da sensualidade e libertar o espírito para que se eleve a regiões mais altas, onde possa ser saciado com os valores que lhes são próprios. É a imagem cristã do homem quem exige estes voos.
Devemos estar prontos para a renúncia e a severidade de um caminho que termina com a instauração da pessoa moral completa, livre e dona de si mesma, porque um dever natural nos impulsiona a ser aquilo que devemos ser por definição. Nunca é demais insistir no fato de que o jejum não nasce de corações ressentidos e que odeiam a vida. A Igreja e os seus santos sempre reconheceram a bondade fundamental desta vida e dos alimentos que a sustentam. Um santo não é um faquir, e o ideal ascético cristão nunca foi o de deitar numa cama de pregos ou engolir cacos de vidro. 
Desde o Novo Testamento, a Igreja sempre condenou o "destempero" dos santarrões e das suas seitas. Jejuar não é simplesmente passar fome. Se assim o fosse, a anorexia das modelos seria virtude heroica e os famélicos da história poderiam ser canonizados. Mas a simples fome não santifica ninguém. Para que dê o seu fruto, o jejum deve ser acompanhado de uma atitude espiritual adequada, pois a doença espiritual que desejamos curar é, seja permitida a redundância, espiritual.

O pecado não está no alimento, mas no desejo. São Doroteu de Gaza (século VI) explica isso a partir de uma comparação com o casamento. O ato sexual realizado por um devasso pode ser externamente idêntico ao de um esposo, mas sua natureza é completamente diferente. Nos atos humanos, a intenção não é um mero detalhe.

Assim também é na alimentação. O homem sadio e o homem que sofre de gastrimargia podem comer os mesmos alimentos nas mesmas quantidades, mas somente o doente comete idolatria. Quando, diante dos alimentos, nos esquecemos de Deus e começamos a desejar o nosso próprio bem, mais do que a glória de Deus, geramos uma desordem no nosso próprio ser. (Trechos extraídos do livro "Um olhar que cura - Terapia das doenças espirituais" pag. 64 a 69).

Fonte: Canção Nova   

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Desafio de Ser um Jovem Cristão na Modernidade

Ser um jovem cristão na modernidade não é nada fácil. Basta você defender valores como castidade, a família tradicional e a vida – desde a sua concepção – para ser insultado e ridicularizado pelo mundo moderno.

Talvez muitos de nós jovens já tenham vivido na pele algum tipo de preconceito por ser cristão e, sobretudo, por ser católico. Na faculdade, os professores aproveitam para falar mal do Papa, acusam a Igreja de inquisitora, retrógrada, medieval, homofóbica… e por aí vai. Carregar um crucifixo no peito, andar com um terço ou Bíblia na mão pode lhe custar o título de fundamentalista.
Certo dia, um jovem testemunhou que apresentou um excelente trabalho na faculdade e recebeu honrarias de todos na mesa pelo feito acadêmico. Mas, no final, quando agradeceu a Deus e à Igreja pela inspiração de tal trabalho, sentiu um silêncio ensurdecedor no auditório e um clima de condenação tomou logo conta do espaço.
É verdade! Para ser um verdadeiro cristão, hoje em dia, é preciso muita coragem. Não existe mais nenhum status social para quem quer ser fiel a Cristo. Para nós jovens, falar de castidade, de matrimônio, de família tradicional pode lhe custar o isolamento e a ridicularização.
Não raro, encontramos jovens, de dentro da Igreja, que temem a ridicularização do mundo. Preferem as horarias dos colegas de baladas ao martírio da fidelidade a Cristo e a Igreja. Dizem-se jovens católicos, cristãos, mas aceitam a camisinha, acham supernormal a relação homoafetiva (“o que importa é o amor”, dizem), assistem aos Big Brothers (BBB) da vida, e pouco se importam com o que diz a Igreja sobre tais temas.
Como ser um autêntico jovem cristão?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Legado de Bento XVI

Bento XVI nos deixou um legado imenso, rico e indispensável:
1 – Não teve medo de enfrentar a “ditadura do relativismo”, que nega a verdade e ensina que cada um faz a sua,  destrói a família e a sociedade. O Papa é o paladino e arauto da verdade que salva (cf. Catecismo §851).
2 – Deixou-nos três encíclicas fundamentais: Deus caritas est, Spes salvi e Caritas in veritate, que precisam ser estudadas detalhadamente. Proferiu muitas homilias, discursos, catequeses, visitas apostólicas, viagens internacionais, encíclicas, cartas, motu próprios, etc., de imenso valor.
3 – Abriu um diálogo profundo com os intelectuais, especialmente os ateus, com o Programa “Pátio dos Gentios”, levando o debate com os ateus nas maiores universidades do mundo, buscando quebrar a mentira de que entre a ciência e a fé há uma dicotomia.
4 – Deixou-nos uma quantidade imensa de excelentes livros, especialmente a série Jesus de Nazaré, escrita durante o pontificado.
5 – Enfrentou sem medo e sem meias palavras a herética teologia da libertação marxista, não tendo receio de pedir aos bispos do Brasil, em 05/10/2010, que a eliminem em suas dioceses tendo em vista o seu grande perigo a Igreja e para a fé do povo. Disse o Papa: “As suas sequelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.”
6 – Não teve medo de enfrentar as acusações de recebeu de ter sido omisso diante dos casos de pedofilia, agindo com energia para corrigir o problema. Não se curvou diante de tantas blasfêmias contra ele, como a famigerada peça de teatro da PUC de São Paulo (Decapitando o Papa).
7 – Durante 25 anos como Prefeito da Congregação da Fé do Vaticano, enfrentou as heresias e os hereges de nosso tempo, tendo de sofrer as criticas e ofensas desses hereges apoiados pela mídia secular.
8 – Não se curvou diante de um feminismo vazio, interno à Igreja, e de um modernismo  que quis lhe impor a quebra do celibato sacerdotal, a aceitação da ordenação de mulheres e outro erros.
9 – Tal como um novo São Bento de Núrcia, deu início ao reerguimento do Ocidente.
10 – Soube sabiamente interpretar e defender o Concílio Vaticano II dos ataques que recebeu tanto dos ultraconservadores como dos abusos dos ultramodernos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quaresma, um novo Recomeço

A grande beleza do caminho da Quaresma é chegar à Pascoa renovados. Para isso é preciso uma decisão interior.

Nesse tempo, Jesus nos convida a amadurecermos nosso coração e olharmos para trás, a fim de ver que caminhamos em busca da perfeição e conseguimos alguma conversão.

Este tempo sempre tem algo novo. Assim, vamos continuar com as mesmas características, porém podemos viver uma conversão a partir da decisão interior.

Para recomeçar a caminhada em Deus, primeiramente precisamos nos levantar diante da queda, pois o demônio age de duas formas: na fraqueza e na fragilidade; depois disso, ele continua pisando  em nós para que continuemos caídos. Por isso temos de continuar firmes em Deus.

Fale para Deus: "Senhor, que mesmo diante das dificuldades, com Sua graça, eu possa me levantar”.

E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: 'Filho, perdoados estão os teus pecados” (Marcos 2,5).


O Senhor vê o esforço que fazemos para nos encontrarmos com Ele, porque nossa alma anseia por Seu amor.

Muitas vezes, não temos fé nem trilhamos o caminho de santidade. Nesse tempo, somos jogados de um lado para o outro, mas não podemos viver assim, porque temos de amadurecer e buscar nosso Deus para que possamos permanecer firmes n'Ele.

Contudo, às vezes, perdemos a oportunidade de alicerçar nossa vida em Jesus Cristo. Ele é a medida para tudo.

Se temos uma fé adulta e madura, é porque estamos firmes na amizade com Cristo, pois o Cristianismo não é outra coisa senão um encontro com Deus, por isso precisamos colocá-Lo na nossa vida, no nosso trabalho e na nossa família. Ele é o centro de todas as coisas.
É preciso crer em Jesus, e para isso temos de ter um encontro com o Senhor, para que Ele possa resgatar nossas famílias.

Na nossa vida, muitas vezes, temos "paralisia interior", ou seja, a alma já não sente nada, estamos sem emoção, sem fé. Temos de ter a coragem, nesta Quaresma, de nos decidirmos, interiormente, para que possamos crescer e progredir no Senhor. Portanto, se buscamos Deus e estamos inundados de Seu amor, temos de ter forças para levar a Luz para nossa casa e para o mundo. Afinal, o demônio nos aprisiona nos pequenos pecados como a inveja, o palavrão. É preciso buscarmos a reconciliação e a confissão. Neste tempo de Quaresma, Jesus quer nos podar para que possamos crescer e amadurecer em Cristo e, assim, dar mais frutos.

Se, neste tempo, Jesus caminhou 40 dias no deserto, vamos trilhar o caminho junto com Ele, pois precisamos ter a coragem de ser melhor. Neste ano, façamos o propósito de melhorar no casamento e na família,. Temos que pedir forças ao Senhor para cumprir nossas metas, porque, assim, teremos coragem de levantar e sair do comodismo para que Jesus Cristo possa renovar nossa vida.

Senhor, dê-nos a graça de levantar e sair do nosso comodismo!

Fonte: Canção Nova 

Encontro para Jovens Solteiros, Casais de Namorados e Noivos

Olá Pessoas, segue uma dica para o pessoal que mora em São Gonçalo, Niterói e redondezas do Rio de Janeiro.
Fiquem com Deus e até a próxima!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Estão Falando Mal de Mim

Todos nós gostaríamos de exclamar: "Não tenho inimigos! Dou-me muito bem com todos!". A realidade nos mostra que, via de regra, todos temos uma pedra no sapato. Há sempre alguém que nos espicaça e nos tira o bom humor. Na maior parte das vezes é por motivos fúteis. Alguém é frontalmente contra nós por causa do nosso jeito, porque a nossa fisionomia lembra a de um conhecido adversário, porque deixamos de atender um pedido que envolvia corrupção, porque não somos do partido tal...

Posso dizer, pessoalmente, que despertei vários inimigos irreconciliáveis por ter tomado posição em favor daquilo que é ensinamento de Cristo. Outras vezes, não foi possível atender uma solicitação, inteiramente de interesse pessoal, por contrariar o bem comum. Eu tenho muitíssimos amigos. Sinto uma onda de simpatia pela minha pessoa, mas não posso dizer que não tenho inimigos. Existem alguns poucos que me odeiam. Às vezes, nem eles sabem direito o porquê. Chego a gemer na dor: “Salva-me, Senhor, dos meus inimigos” (Sl 143,9).

Fico conjeturando: "Por que passamos por essa provação de encontrar alguém que nos detesta?”. O primeiro motivo pode ser nós mesmos, quando prejudicamos alguém irremediavelmente. Neste caso, estejamos abertos para um reatamento da amizade. Todos temos um dia em que cometemos algum erro. Entre os que tomam a iniciativa de nos odiar (sim, isso existe), quem são os nossos inimigos? Não são diretamente os ateus, os espíritas, os evangélicos; são aqueles que deveriam ter um vínculo conosco. “Os inimigos do homem são os da sua casa” (Mt 10,36).

A definição das nossas ideologias costuma ser outro fator de desunião. Os  amigos vão até ficar estupefatos com minha afirmação, mas um divisor de águas é uma velha ideologia do século XIX. Trata-se do socialismo. A partir dele o homem de Igreja é classificado de “avançado”, “libertador”, "retrógrado”, “tridentino”, “moderno”, “atualizado”, “amante dos ricos” ou “inteligente”.
O critério não é o Evangelho. Em muitos casos, somos obrigados a conviver com tais pessoas sem esperança de reconciliação e rezar por elas. Mas a pergunta, diante de muitos casos inexplicáveis, sempre permanece: "Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 22,7).




Fonte: Canção Nova



quarta-feira, 6 de junho de 2012

O casamento se inicia no namoro equilibrado

O que Deus quer do casamento, da família?
Quando o Deus Pai quis que a humanidade existisse, Ele estruturou tudo na família, com o casal. O Senhor fez o homem, mas viu que seu coração estava vazio e disse a Adão: “Eu vou te dar uma companheira adequada” (Gên 2, 18c). Quando Ele fez a mulher da mesma natureza do homem, é uma linguagem poética para dizer que a mulher foi feita na mesma dignidade do homem, mas diferente para que os dois se completassem. Quando Deus levou Eva para Adão, este ficou emocionado e disse: “Ela vai se chamar mulher” (id. 2, 23c).
O Altíssimo disse a coisa mais importante sobre isso: “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe e se une a sua mulher e serão uma só carne” (id. 2, 24). Isso é o desígnio de Deus, que o homem se case com uma mulher e forme uma só carne, uma só pessoa humana.
Pela unidade do amor de Deus, no altar, vocês serão uma só pessoa; isso é mais ou menos aquilo que acontece na Santíssima Trindade, Três Pessoas, mas uma unidade. Se o casamento não for uma unidade, ele não estará de acordo com a vontade de Deus, e o casal não poderá ser feliz. Se o casal não for uma unidade, não estará vivendo conforme a vontade divina; e isso começa no namoro. É no namoro que a família começa, todos nós nos casamos porque namoramos.
O namoro é o alicerce, o fundamento, se você fizer desse período apenas uma curtição, você estará fazendo da sua família futura uma brincadeira e você sofrerá mais tarde. Leve o namoro a sério, não brinque com a pessoa do outro.
Namoro não é tempo de conhecer o corpo do outro, mas alma do outro. Não empurre seu namoro com a “barriga”, se você vê que só existe briga, tenha coragem de terminar, o amor é algo que se constrói, não cai do céu pronto. A aliança de namoro você pode tirar do dedo, a aliança do casamento, não.
Não deixe a vida sexual sufocar seu namoro, a vida sexual é para os casais casados. São Paulo diz que o corpo da mulher pertence ao marido e o corpo do marido pertence à mulher, porque eles são uma só carne, por isso têm o dever de viver a vida sexual.
Viva seu namoro na castidade, na seriedade e vocês estarão se preparando para ser um casal fiel. O namoro é o começo de tudo, é o ponto de partida.
Quando chegamos ao casamento o que Deus quer? O casamento é uma decisão que exige maturidade, atrás desse "sim" vêm os filhos, que não pediram para vir ao mundo, mas vieram por amor. O filho tem o direito de viver com seus pais, porque ele precisa disso para sua formação moral, intelectual, psicológica, por isso, o casal precisa ser uma só carne e não levar o casamento na brincadeira com mentiras. Se você começar a mentir dará espaço para o demônio entrar no seu matrimônio; não pode haver falsidade entre o casal. Não pode haver divisão entre o casal, não pode existir a primeira pessoa do singular: “eu”, mas sim, a primeira pessoa do plural: “nós”.
Deus quer o casal como café com leite: quando alguém olha vê um só. É possível fazer isso? Sim, com a graça de Deus. Casal que reza junto permanece junto.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como um jovem manterá pura a sua vida?

castidade
Para se manterem puros e não pecarem, São Francisco revolveu-se na neve e São Bernardo mergulhou num tanque gelado. E você, o que pretende fazer?
Juventude à flor da pele, a pressão de determinadas pessoas, a influência da mídia, os novos valores adotados pela sociedade, um mundo com uma mentalidade predominantemente impura. Diante disso, o jovem cristão se pergunta: “Será que é possível ser puro?”. Realmente é difícil, muito difícil. Mas não é impossível!
Paul Claudel, filósofo francês, disse, certa vez, que rapazes e moças não foram feitos para o prazer, mas para o desafio. Então, como alcançar a pureza? Há vários caminhos. Um deles é a vivência da castidade, chamada por São Pedro Damião de a “rainha das virtudes”.
De acordo com o teólogo Jason Evert, a castidade é uma virtude, é a fortaleza que uma pessoa tem para usar a sexualidade de acordo com o plano de Deus.
Nos programas vulgares de televisão e nos sites pornográficos, há maldade escondida nas palavras. Nessa confusão toda, como ser casto? São Carlos Borromeu afirma: é impossível que te conserves casto, se não vigiares continuamente sobre ti mesmo, pois a negligência traz consigo muito facilmente a perda da castidade.
Percebe-se, aqui, a necessidade de dominar-se para ter uma vida casta. Como disse o professor Felipe Aquino, apresentador do programa Escola da Fé, na TV Canção Nova, “ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz”. Para possuir-se a si próprio demandam-se meses, até anos!
Ninguém está imune. Como São Gregório disse, “ainda que expulsemos os maus pensamentos que costumam seguir o olhar voluntário, eles deixam sempre uma mancha na alma”. Sendo assim, precisamos ser limpos, lavados com o Sangue de Cristo, purificados ao olhar para Jesus Sacramentado e aprendendo com o exemplo de Maria. Preenchendo os pensamentos, busquemos as coisas do Alto!
Fonte: Destrave