sexta-feira, 27 de abril de 2012

O combate contra a impureza

“Como um jovem manterá pura a sua vida?” (Salmo 118, 9). A pureza é uma virtude muito cara, sobretudo aos jovens, pois eles estão na flor da idade, potencialmente férteis e cheios de energia. Não obstante, o mundo se encontra brutalmente sexualizado, não há espaço para a pureza, o que há é um sistema de contravalores destacado nos meios de comunicação em geral.
O salmista faz uma pergunta inquietante para os jovens modernos. Como se livrar da impureza impregnada na TV, no rádio e na internet? Como escapar das situações de fornicação (sexo antes do casamento), dos sites pornográficos, dos olhares insaciáveis?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aprender a Sofrer as Demoras de Deus

Fé é acreditar naquilo que não se pode ver, tomar posse do impossível que ainda não aconteceu. A fé um dom do Divino Espírito Santo. Para tê-la não podemos levar em conta apenas a razão, pois este é um dom repleto de mistérios, é plena graça de Deus termos um coração confiante.
Precisamos aprender com Santa Terezinha do Menino Jesus a ter uma infância espiritual, a não ter medo de nos abandonar nos braços do Pai, ter confiança Nele e depender de Seu amor por nós. É preciso ter a certeza de que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,19).
Na Sagrada Escritura vemos inúmeras passagens que nos mostram o quanto será diferente quando tivermos uma fé viva; uma delas está em Mateus 17,20: “Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha vai daqui para lá’ e ela irá. Nada vos será impossível”.
Lendo este versículo conseguimos ver como ainda somos homens e mulheres incrédulos. Jesus mesmo nos disse: “Homens de pouca fé”. Já estamos na reta final, chegamos a um ponto que não podemos mais desacreditar no poderio de nosso Senhor. Ele é o Deus dos milagres, e aquilo que é impossível aos humanos, não é impossível a Deus.
Muitas pessoas ainda acham que Jesus realizava milagres apenas no Seu tempo, quando ressuscitou Lázaro, fez Pedro andar sobre as águas, o cego enxergar e o paralítico andar; porém, não acreditam que Jesus realize milagres nos dias atuais, esqueceram que Ele é o mesmo de ontem, hoje e sempre. O que é impossível para Deus meus irmãos?
Hoje, o seu maior impossível é conseguir um emprego? Ter a graça de gerar uma vida? A conversão de uma pessoa que você tanto ama? A cura de um câncer? A reconciliação em seu matrimônio? Jesus mesmo proclamou: “Não te disse, que se creres, verás a glória de Deus? (Jo 11,40). Precisamos aprender a não duvidar das promessas de nosso Senhor; é necessário confiar cegamente em sua infinita misericórdia. Todos os dias de nossa vida nesta Terra serão de lutas, de desafios e sofrimentos, mas se acreditarmos que Jesus está no controle de tudo, que nenhum fio de nossa cabeça cai se Ele não permitir, sobreviveremos perante qualquer obstáculo e contemplaremos a vitória. Mas repito: precisamos depositar nossa fé em Deus!
“Precisamos aprender a não duvidar das promessas de nosso Senhor; é necessário confiar cegamente em sua infinita misericórdia”
Temos muitos sonhos impossíveis e desejos em nossos corações. No pensamento humano, algumas coisas que queremos são mais simples, como pedir a Deus para sermos pessoas melhores ou, então, ter um bom dia de trabalho. Já a cura de uma doença ou a conversão de um ateu, pensamos serem coisas mais difíceis de conquistar. Porém, hoje eu quero lhe dizer que para Deus não existe milagre mais fácil ou mais difícil, porque Ele pode realizar qualquer coisa, a qualquer hora.
Contudo, a verdadeira e autêntica fé não para por aí. Se Deus não nos conceder o que pedimos, não é porque Ele nos abandonou. Uma fé viva é, principalmente, quando não recebemos d’Ele o que pedimos, mas nossa confiança em Sua divina providência não se abala; permanecemos cheios de esperança. Deus é tão bondoso e sábio que não nos concede tudo o que Lhe pedimos, pois nem tudo o que queremos é o melhor para nós. Muitas vezes não compreendemos, mas precisamos acreditar que os pensamentos de Deus são muito mais altos que os nossos”.
Não há outro jeito. Precisamos esperar no Senhor, sofrer Suas demoras na certeza de que quem espera em Deus não é decepcionado.
Uma pessoa de fé tem ânimo mesmo em meio às dificuldades e angústias do dia a dia. Sabe por quê? Porque ela entendeu que, nesta Terra, não iremos ser plenamente realizados, mas apenas no Céu, onde contemplaremos a face de nosso Criador e chegaremos ao pico da felicidade, pois, enfim, alcançaremos a Vida Eterna!
Por isso, quando percebermos que estamos com a fé abalada, supliquemos ao Pai: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumente a minha fé”, com consciência de que quem diz isso ao Senhor está pedindo mais oportunidades de praticar a fé. Aprenda a exercitar sua fé nas pequenas coisas, acredite que o Senhor nunca sairá do seu lado e o ajudará em tudo o que você fizer.
“Depois disse a Tomé: introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé” (Jo 20,27).
Roguemos a Deus para que não sejamos iguais a Tomé, que precisou colocar o dedo no lado aberto para acreditar que era Jesus ressuscitado. Tenhamos a graça de acreditar sem mesmo ver ou tocar!
Jesus tem maravilhas a realizar em sua vida, basta você confiar e saber esperar!
Que o Pai das misericórdias nos ajude a sermos homens e mulheres entregues à fé que é viva e que se renova todos os dias!
Jesus, eu confio em Vós!
Fonte: Destrave

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Casal que não reza, permanece de pé

Poucas pessoas entendem verdadeiramente o sentido de um namoro. Muitos pensam em só curtir, outros querem alguém para estar ao lado; outros ainda veem o companheiro apenas como um objeto de prazer totalmente carnal. Mas poucos encaram o verdadeiro sentido do namoro enquanto tantos se deixam levar pelo mundo.
Nós possuímos, naturalmente, um espaço vazio dentro de nós que precisa ser preenchido por algo ou por alguém. Deus fez o homem e deste a mulher para completá-lo. Esse vazio dentro de nós necessita ser preenchido por alguém em quem confiamos e que esteja disposto a viver ao nosso lado e fazer disso algo que vem de Deus e para Deus. “Pois como a mulher foi tirada do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo, afinal, vem de Deus” (I Coríntios 11,12).
A amizade é o começo de todo relacionamento, o amor Philos (amizade no grego moderno, um amor virtuoso desapaixonado) é o primeiro passo para a relação de qualquer casal. A amizade é algo muito importante, pois é nela que começa os primeiros passos de sentimento que muitos experimentam; é a vontade de conversar e estar perto. É do Philos que começa todo caminho para um namoro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Hoje é dia de São Jorge, mártir, soldado cristão, nascido no final do século III. Atualmente se discute como improvável que seja originário da Capadócia.
Devido à coragem com a qual proclamou sua fé em Cristo, na fidelidade até a morte, sua vida e seu martírio foram narrados com descrições lendárias para valorizar sua valentia e seu heroísmo e para edificar os fiéis. Daí, entre outras, a lenda do cavaleiro que mata o dragão que importunava uma cidade. No entanto, mesmo esta narrativa lendária, pode muito bem ser relida, no contexto atual, como metáfora simbólica da vitória do cristão contra os inimigos, especialmente o demônio, adversário de Deus e da Igreja, pois a vitória que vence o mundo é a nossa fé.
O certo é que São Jorge foi condenado, como tantos cristãos daquela época, por ter- se renegado a reconhecer e adorar os deuses do império romano. Após superar vários tormentos e cruéis torturas, foi decapitado como soldado e atleta de Cristo de Jesus, tornando-se, desde então, herói da fé.
A morte se deu em Dióspolis, em Lida, na Palestina, no inicio do século IV. O papa Bento XIV reconheceu São Jorge como padroeiro da Inglaterra. Ele é modelo de coragem e de valentia em meio às perseguições dos inimigos de Cristo e de sua Igreja.

Foi um tombo, não a derrota!

Quantas vezes nos sentimos fracos frente a alguma situação? Quantas vezes nos sentimos caídos devido a um ato cometido? São diversas as lembranças que nos vêm à memória diante dessas perguntas, pois todos nós, em algum instante da vida, nos sentimos derrotados pelo inimigo, porque recorremos às alegrias do mundo, às coisas humanas. Mas isso não nos faz indiferentes às coisas de Deus, pois são elas que devemos buscar sempre, porque, certamente, nos trará felicidade eterna.
Nossas quedas nos fazem lembrar de nossa pequenez humana, nos fazem lembrar também que somos finitos e que o pecado está entre nós. Mas uma queda ou um fracasso não deve ser a última história a ser contada em nossa vida.
Em momento algum, na Bíblia Sagrada, Jesus pergunta a uma pessoa qual foi o pecado dela, o que de errado ela cometeu; pelo contrário, está escrito: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1,8). Com a certeza da misericórdia de Deus, podemos levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, buscando ser melhores em Deus para, assim, poder alcançar a glória que está em Nosso Senhor.

domingo, 22 de abril de 2012

Viver o tempo do outro

“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céus.” Essa frase é bem conhecida, pois foi tirada do livro de Eclesiastes da Sagrada Escritura, no capítulo 3.
Se essa verdade diz que para tudo há um tempo, logo, nós humanos também temos o nosso tempo. Cada um vive o seu tempo. “Amar é viver o tempo do outro”, disse uma vez padre Fábio de Melo.
É diferente quando queremos, por interesse, que o outro viva o nosso tempo. Isso não é amor, é egoísmo.
Amar é doação. Aquele que ama dá sua vida, ou seja, o seu tempo ao seu amado. O autor do amor deixa de viver o seu tempo para se fazer presente para o outro, gastar-se, doar-se, estar ao seu lado mesmo sem lhe dirigir uma palavra.
Nós temos o nosso tempo e Deus tem o d’Ele. São dois momentos distintos. Deus Pai deixa de viver o Seu tempo para viver o nosso. Uma das realidades mais concretas disso, na qual Deus viveu o nosso tempo, foi Jesus ter se encarnado e habitado no meio de nós (cf. João 1,14). Jesus viveu em tudo a condição humana, exceto o pecado (cf. Hb 4, 15). Cristo viveu o nosso tempo e o viverá sempre.
Deus nos proporciona situações a fim de que olhemos para nós mesmos e descubramos em que tempo estamos vivendo.
É verdade que Deus nos revela a nós mesmos, mas como viver o tempo do outro se não estamos vivendo corretamente o nosso?

III Domingo da Páscoa

Amados amigos voltamos a meditar o Evangelho dominical, para o nosso crescimento espiritual e para professar juntos a nossa fé na ressurreição de Jesus. Estamos celebrando hoje o III Domingo da Páscoa, onde o Ressuscitado se manifesta mais uma vez aos seus discípulos. Como no João tinha apresentado domingo passado, é sempre o Senhor que toma a iniciativa de aparecer aos onze. Jesus tem esse desejo de que os seus acreditem na sua ressurreição. Como podemos observar nos evangelhos que narram a ressurreição, não foi fácil para os discípulos acreditarem que Jesus havia ressuscitado e como podemos ver hoje não ser fácil para muitos "cristãos" acreditarem também na ressurreição, principalmente quando procuram outras crenças para se "firmarem" na vida. Mas fazendo-se presente na vida dos seus discípulos a primeira coisa que o Senhor faz é trazer a PAZ! "A paz esteja convosco!". Ele conhece o coração dos seus discípulos e sabe bem que na realidade eles não acreditam na ressurreição: " Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma". Em outras palavras, os onze não acreditavam na real presença de Jesus ressuscitado, uma presença real como aquela quando Ele caminhava com eles na estrada da Galiléia ou da Judéia, mas pensavam de estar vendo uma aparição de um fantasma ou de um espírito de Jesus. Novamente encontramos o que aconteceu no dia em que Jesus andou sobre as águas em direção à eles e que tinha pensado de estar diante de um "fantasma" (Mc 6,49). Na verdade não basta uma fé genérica, embora entusiasta, em uma sobrevida de Jesus ou um retorno de seu espírito de entre os mortos, o evangelista nos diz em palavras que podem parecer paradoxal: "Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos". A Fé no Senhor Ressuscitado deve ser uma adesão a uma presença viva, a uma pessoa que pode ser explicada e revelada somente através das Sagradas Escrituras e a lembrança das palavras de Jesus (Jo 2,22). Em seguida, Jesus interroga os seus discípulos, destacando a compreensão benevolente com suas dúvidas, e ao mesmo tempo mostra-lhes as feridas de seu corpo glorioso, sua carne é ressuscitada dentre os mortos, e não é um cadáver reanimado ou uma alma simples, cuja função seria a de indicar a continuação da sua missão após sua morte: "Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Nesta afirmação está o conteúdo de todo o realismo da ressurreição, ou seja, a defesa da fé na ressurreição do corpo contra aqueles que, então como agora, são tentados a subestimar o evento da ressurreição e reduzi-la a uma sobrevida de ensino genérico do rabino e profeta Jesus de Nazaré... Mas, neste ponto, o Ressuscitado, tornando-se uma vez mais responsável pela fé dos seus, se convida a comer com eles assim aprofunda mais uma vez o seu sentido de sua ressurreição: um evento que faz de Jesus o Cristo, o Messias, porque "está escrito que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre mortos no terceiro dia". "Parece, portanto, em toda a sua evidência a base fundamental para a fé pascal: as palavras de Jesus combinado com "todas as coisas escritas sobre ele na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos." Sim, a nossa fé é gerada pelo ouvir a Palavra de Deus nas Escrituras do Antigo e Novo Testamento, reinterpretada à luz da morte e ressurreição de Jesus de que "primeiro dia depois do sábado" (Lucas 24,1) , todas as escrituras e as todas palavras de Jesus são profecia do Mistério pascal! Queridos irmãos e irmãs, assim podemos perceber que Jesus faz com os seus um caminho pedagógico para que eles que eram lentos em compreender pudessem crer na sua ressurreição e deixou a chave da compreensão a LEITURA E MEDITAÇÃO da Sua Palavra. Por isso podemos dizer que o Evangelho de hoje nos convida nesta semana a meditarmos profundamente todos os textos que falam da ressurreição de Jesus para podermos livre e conscientemente reconhecê-lo como o Ressuscitado! Um bom domingo para todos!!!

Fonte: Pe. Francisco José Marques Filho

sábado, 21 de abril de 2012

Castidade, Caminho para uma Vida Feliz

“Eu vos exorto, pois, irmãos, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir que é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Rm 12,1-2).
No caminho para a santidade e para a vida feliz temos uma grande aliada. Uma virtude e graça de Deus chamada CASTIDADE. Trata-se da nossa sexualidade e afetividade integradas para o amor.
É importante deixar bem claro que a castidade existe PARA O AMOR. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nem Só de Sexo Vive o Homem!

A Paz do Senhor!
Hoje venho escrever sobre um assunto muito importante para nós jovens principalmente:
namoro, algo que a juventude de hoje quer viver na pele! Os hormônios falam física e biologicamente, a química envolve um casal rapidamente. Mas nós precisamos saber e entender sobre o namoro cristão.
O mais triste de tudo hoje é que os jovens já não mais se preocupam em namorar, querem apenas o “FICAR”. Isso é errado, pois somos templos do Espírito Santo, somos templos sagrados do Senhor, e precisamos respeitar o corpo um do outro. O ficar é errado por quê? Porque não existe compromisso, é apenas uma satisfação da carne, de beijar na boca, ou simplesmente de prazer sexual. “FICAR” é pecado! Nós, juventude cristã, precisamos mostrar ao mundo o verdadeiro relacionamento entre homem e mulher, em vez de vivermos simplesmente pela satisfação da carne e dos desejos corpóreos.
Antes mesmo de “ficar”, precisamos conhecer a pessoa, fazer um caminho de conhecimento para saber se realmente queremos nos relacionar com ela. Nós temos de perceber que simplesmente “ficar” com alguém é algo extremamente vazio: vou lá, beijo na boca, e depois vou para casa, às vezes não sei nem o nome da pessoa com a qual eu me relacionei. Chega de tanta besteira!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PAIXÃO X AMOR: QUAL A DIFERENÇA?


Aquele frio na barriga, pensar na pessoa o dia inteiro, não ver a hora de encontrar o(a) amado(a). O beijo tem sabor especial, abraçar a pessoa é como se o tempo parasse… Nossa! Quem namorou sabe o que é isso: Amor!
Aquela vontade de sair com os amigos… Puxa, como ela(e) fica chata(o) de vez em quando. Nossa, parece que está com TPM! Algumas atitudes dela(e) me irritam. Meu Deus! Parece que ela(e) não vai mudar nunca… Quem já namorou sabe o que é isso: Amor?
É, a diferença entre amor e paixão vem com o tempo. No início tudo é uma beleza, todos os sentimentos de paixão florescem – o que é natural. Mas depois chega a oportunidade de saber se o que sinto pela pessoa é verdadeiramente o amor, sentimento que se põe em evidência quando diminui a paixão.
“As pessoas acham que amor é sentimento. A primeira coisa chocante no namoro é justamente quando elas descobrem que o sentimento evapora”, afirma padre Paulo Ricardo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Castidade não é para anjos

A castidade não é para anjos, é para nós que queremos viver o caminho do Senhor. Existem meios, maneiras, de você conseguir essa graça. A busca pela santidade será até o fim da vida, nunca estaremos prontos. 

O termo “castidade”, no Catecismo da Igreja Católica, é a integração da sexualidade na pessoa. Só isso? Só, mas dentro dessa definição existe um mundo de descobertas. A sexualidade é mais do que um órgão genital. Escutamos muito sobre sexo, pornografia, libertinagem com o corpo... Hoje, homens e mulheres são vistos como objetos pela sociedade, pelas novelas, por exemplo. Isso vai contra a nossa natureza, pois viemos do amor e da bondade.

Precisamos escolher o caminho de Deus para encontrar a verdadeira felicidade. É feliz aquele que espera no Senhor! Só é feliz por completo aquele que vive intensamente, – mesmo que lutando, caindo e levantando –, em Deus. Apenas satisfazendo os nossos prazeres seremos infelizes. Você acha que sexo com vários parceiros fará de você uma pessoa feliz? Se pensa assim, está enganado. A castidade é uma porta aberta para nos conhecermos e ficarmos felizes com nós mesmos e com os outros. Você é amado por Deus, Ele quis você antes do seu pai e da sua mãe. Honre o Seu amor!

A castidade parte de viver o verdadeiro amor. Precisamos recuperar a beleza da criação. Depois de ter criado tudo na terra, Deus Pai viu que era bom que o homem tivesse uma mulher (cf. Gênesis 1, 25-31). O Senhor criou o homem e a mulher para se amarem e se respeitarem um ao outro, não para um se aproveitar do outro. A sexualidade vai muito além do que as novelas e a mídia passam. As coisas que se referem ao sexo não são erradas e impuras. Hoje eu quero que você saiba da importância da castidade, que saiba que é algo lindo que você pode viver!

No Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 2341-2345, diz assim:

segunda-feira, 9 de abril de 2012

As carícias no namoro


Durante o namoro aprendemos que aquelas expressões de carinho muito comuns entre amigos, quando se trata desse novo momento na vida da pessoa, tendem a ganhar um diferencial. Muitas vezes, essa nova maneira de manifestar o apreço por alguém poderá não ser o modo mais apropriado para quem está no processo da descoberta da pessoa com quem almeja estabelecer vínculos.
A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente. As mulheres, as quais levam o título de pessoas românticas, demonstram seus carinhos mais no aspecto emocional. Sem rodeios, elas falam que amam, mostram que estão felizes no relacionamento na maneira de olhar e de tocar o namorado. Pelos gestos da namorada são transmitidos, de forma não verbalizada, a empatia pelo outro, entre outras delicadezas, consideradas por elas uma forma de nutrir o relacionamento conquistado. Da mesma maneira como expressam a felicidade, elas também sabem manifestar insatisfação. Assim, para os homens mais atentos aos detalhes, não será preciso perguntar o que aconteceu para entenderem o que a mulher está “dizendo” por meio de seus gestos.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A sadia convivência no namoro


O que é a sadia convivência? É viver com naturalidade, pureza e sinceridade os nossos relacionamentos. O termo "sadio" é antônimo de "doente".

Hoje vivemos numa sociedade enferma, marcada pela pornografia, pela malícia nos relacionamentos, pelas brincadeiras inconvenientes, e tudo isso conduz à sensualidade. No viver de forma sadia, tudo isso precisa ser eliminado. A Palavra de Deus nos diz: "Não vos conformeis com este mundo" (Romanos 12,2).

"A imoralidade sexual e qualquer espécie de impureza ou cobiça sequer sejam mencionadas entre vós, como convém a santos. Nada de palavrões ou conversas tolas, nem de piadas de mau gosto: são coisas inconvenientes; entregai-vos, antes, à ação de graças. Pois, ficai bem certos: nenhum libertino ou impuro ou ganancioso – que é um idólatra – tem herança no reino de Cristo e de Deus" (Efésios 5,3-5).

terça-feira, 3 de abril de 2012

Desafios do namoro


Amar é uma decisão que começa no momento em que você se decide a se doar por aquele por quem você se encantou. No começo do namoro tudo é bonito, mas quando o encantamento passa, o sentimento passa a ser mais sério. Com isso também começam a despontar, junto com as qualidades, aquelas características que para o outro podem significar “defeitos”.

O mais importante, no relacionamento entre os namorados, é ter um propósito definido: "Para que estou namorando?", "O que desejo para esta pessoa com quem estou me relacionando?", "Quais são as coisas que preciso mudar para fazê-la (lo) feliz ao meu lado?".
Ainda assim, no cotidiano da vida dos namorados são naturais as surpresas indesejáveis. Diante delas, a nossa primeira reação, muitas vezes, é nos desviarmos do caminho, recuarmos ou lamuriarmos sobre o ocorrido. Nesses momentos, é mais fácil pensar em abandonar o compromisso ou simplesmente deixar a situação como está… Mas a lição proposta pela vida é a de sempre conquistarmos alguns passos à frente na caminhada que estamos trilhando.

Junto com todos os nossos propósitos, cabe também a eterna disposição para enfrentarmos os desafios próprios de um relacionamento que nos direciona e amadurece para o casamento.
Fiquem com Deus e até a próxima!

Castidade no namoro

 A castidade tem por fim ajudar a pessoa a controlar seus impulsos interiores. Como em todas as nossas conquistas, o esforço para viver tal virtude no namoro não será menor. Muitas coisas são apresentadas como se esse controle fosse algo pesado ou uma retórica de um moralismo ultrapassado. Dessa forma, convence quase que a maioria a dar asas para seus instintos. Mesmo que a intimidade no namoro seja assumida como uma tendência natural aos olhos das pessoas mais liberais, busquemos entender que a realização e a plenitude de um amor maduro não florescem da explosão dos hormônios.

Nestes últimos tempos, a corrupção dos costumes aumentou e acontece de forma cada vez mais natural uma exaltação dos apelos sexuais. Se uma novela está sem audiência, o autor promove uma cena de nudez ou providencia uma cena tórrida para alcançar seus objetivos. Pelos meios de comunicação a corrupção tem infectado o modo de educar e também a nossa mentalidade. Entretanto, essa virtude [castidade] não diz respeito apenas aos jovens namorados, mas a todos de maneira irrestrita, incluindo também aqueles que já vivem o matrimônio. Equivocadamente, algumas pessoas vinculam a castidade à virgindade, mas vale lembrar que o princípio dessa virtude está em ajudar a todos nós a saber lidar com os momentos de abstinência.

O nosso desejo é uma resposta de vários outros estímulos, contudo, quando esse sentimento não é controlado pode nos escravizar ou imputar um peso como se fosse lei, levando-nos a acreditar que é de direito viver aquilo que nossos hormônios pedem. Todavia, nós não vivemos somente para responder a esses estímulos; precisamos também controlar a maneira como manifestamos nossos sentimentos, pois haverá situações, mesmo dentro da vida conjugal, em que mesmo o casal estando sozinho, por inúmeras razões, tal intimidade não será possível ser vivida.

Se não houver um controle desses impulsos como poderá o homem conviver com tal abstinência quando a mulher estiver vivendo o período menstrual ou, em outros momentos, quando a esposa estiver gestante?