Olá a todos! Bem... aqui estou de volta... devagar, mas me esforçando para entender o que Deus quer de mim. Mas uma coisa eu sei, Evangelizar é preciso! E Deus me deu um dom que não posso desperdiçar com as coisas do mundo. Não sei escrever muito bem, mas entendo de tecnologia, informática e internet. Então estou aqui para tentar mostrar um pouco de como é bom ser de Deus e não do mundo! E como é melhor ainda viver um namoro a Três... Algumas coisas mudaram... Alguns ja sabem, outros irão perceber com o tempo... Por hora, aproveito o mês de março para postar algo sobre São José, exemplo de santidade para todos os homens...
Dotado desde o berço o felicíssimo São José com as mais
doces bênçãos do céu, devia ter sentido pouco as contingências da
infância. Logo ao terceiro ano de sua idade lhe concedeu o Senhor
perfeito uso de razão com a ciência e luz infusa das coisas naturais e
morais; de maneira que, quando aos sete anos ou mais anos chega aos
outros o uso da razão, já São José era um homem perfeito nela e na
santidade, participando dentro dos limites e capacidade natural de um
entendimento humano sobrenaturalmente ilustrado, quanto era necessário e
conveniente para a perfeita inteligência das Escrituras, para penetrar
os mistérios da fé e para o completo conhecimento das coisas.
O Senhor, diz São Bernardo, predestinando ao gloriosíssimo
São José para ser na terra o depositário dos seus mais sacratíssimos
arcanos, o esposo da Mãe de Deus, o defensor da sua virgindade, o pai
reputado da Sabedoria eterna, é para considerar qual seria o apuro de
sua virtude, qual o agregado de seus dons sobrenaturais, a sua
prudência, a sua sabedoria.
Nele, como em epílogo, se acharam coletivamente unidas todas
as virtudes e perfeições, que aos mais Santos foram comunicadas
separadamente; por isso o Evangelho lhe dá o título de Justo, atendendo à
perfeita posse de todas as virtudes e bondade.
Quadra-lhe propriamente o emblema com que foi representado,
como uma colméia de abelhas com a epígrafe: Ex omnibus unus, porque de
todas as flores das singulares virtudes, em que os Santos floresceram,
fabricou São José um favo dulcíssimo no interior de seu peito.
Nele reluziu a mais exata pureza e no grau mais sublime não
só dos sentidos, mas até dos afetos. Uma humildade tão profunda, que,
não ignorando a sublime Família, que governava, e as incomparáveis
honras, a que o onipotente Senhor o tinha elevado, nem por isso deixou
de buscar o sustento com o trabalho de seu humilde ofício, conspícuo de
humildade. Nele se viu a mais distinta caridade e amor de Deus, pois foi
o primeiro que começou a padecer, por amor de Cristo, com ânimo e
tolerância tão constante com que o dotou o Espírito Santo para sofrer em
seu lugar aquelas afrontas e calamidades, que ele havia de padecer na
qualidade de esposo de Maria. Brilhou nele, como em espelho puríssimo,
uma fortaleza e domínio sobre as paixões tão grande que chegara a tal
grau de mortificação, que vivia inteiramente insensível a qualquer
atrativo terreno. Na resignação e obediência foi admirável; na
fidelidade e pureza de intenção foi exímio; na prudência foi quase
divino, tinha uma ciência vastíssima e eminente, penetrara os mais
profundos mistérios da Escritura.
A sabedoria de São José crescia sempre mais que em qualquer
outro justo, logrando em sumo grau as virtudes teologais e cardeais, e
os dons do Espírito Santo, em tudo mostrando que Deus habitava em seu
coração. O principal emprego de sua mocidade foram os exercícios da mais
exata observância da Lei, uma contínua e elevada contemplação do
Altíssimo, a que jamais chegou criatura alguma, depois de Maria
Santíssima. Com todas estas ilustrações do Espírito Santo, que foi o seu
Mestre e Diretor, como é possível que a sua pureza virginal sofresse o
sacrilégio ou a sombra da mais levíssima culpa? Ela foi confirmada no
grau da mais alta graça correspondente ao seu elevado ministério. A ele
se concedeu o especial indulto de ter ao menos ligadas, quando não
extintas, as desordens da concupiscência, a quem chamam fames peccati,
pois jamais sentiu delas movimento impuro por toda a vida, sem nunca ter
cometido culpa venial com advertência.
São
José, filho de Jacob e de Estha (ou de Abigail – alegria do pai) –
nasceu em Nazaré. Seu avô Nathan possuía grande fortuna. Jacob tinha
seis filhos, dos quais São José era o terceiro. Sua educação, bem como a
de seus irmãos, fora confiada a um velho israelita. São José
distinguira-se por sua inteligência, aplicação nos estudos e
extraordinária virtude. Isso era motivo para terem dele muita inveja e
molestá-lo por todos os meios.
Além
das lições de seu preceptor, freqüentava as aulas de Hillel, sábio e
virtuoso israelita; possuindo, aliás, ciência infusa. Tendo Jacob dado a
cada um dos filhos um pequeno jardim para tratar, o de São José era o
mais bem cultivado, apesar dos estragos que seus irmãos faziam muitas
vezes e que ele, com a maior paciência, recompunha, sem nunca pensar em
vingar-se. A sua humildade exasperava-os ainda mais. Muitas vezes,
ajoelhado em seu jardim orando, ficava em êxtases, sendo interrompido
por seus irmãos que lhe davam pancadas e o atiravam ao chão. Caluniado
junto a seus pais, era pelo menos repreendido muitas vezes, sem que se
defendesse.
São
José, aos 12 anos, fizera o voto de virgindade e, para fugir aos maus
tratos e censuras que sofria, foi habitar com os Essênios que residiam
em grutas cavadas nos rochedos, onde passavam vida religiosa e se
ocupavam em educar meninos. Todos os dias ele ia à oficina de um velho
carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, no qual se tornou exímio, pelos
conhecimentos de geometria que adquirira.
Sabendo
seus pais e irmãos onde se achava São José, obrigaram-no a voltar para
casa, o que fez por obediência. Em seu aposento tinha o hábito de
prostrar-se com o rosto por terra, com os braços estendidos, e,
levantando-se, procurar um lugar retirado e aí, em êxtases, erguer-se do
chão. Nessas ocasiões, quando visto por seus irmãos, sofria toda a
sorte de insultos e até pancadas.
Os
vexames contínuos levaram São José, com 18 anos de idade, a abandonar,
secretamente, a casa paterna, não levando sequer os vestuários
indispensáveis. Um piedoso vizinho, sabendo de sua resolução,
forneceu-lhe o necessário para vestir-se. Dirigiu-se para Lebonah, na
Samaria, e empregou-se como ajudante de um modesto carpinteiro.
Seus
parentes pensaram, a princípio, que ele tivesse sido levado por
bandidos, e, mais tarde, descobrindo-o, quiseram obrigá-lo a voltar para
casa, dizendo que estava desonrando o nome da família, São José não
cedeu e retirou-se para Taonach, onde, de novo, se empregou como
carpinteiro. Circunstâncias levaram-no a Tiberíades onde permaneceu e
soube da morte de seus pais e da indigência de seus irmãos.
Fonte: Católicos Tradicionais
A vida de São José pela Associação de Adoração Contínua a Jesus Sacramentado Livraria Francisco Alves, 1927
Bom pessoal, é isso aí! Fiquem com Deus e até a próxima!
Muito belo mesmo este exemplo de Homem que é São José, eu aqui como uma simples filha de Deus, me alegro pelo dom destes que buscam ser este José em vida, Amor e Santidade, seguindo os seus caminhos de obediência e temor ao criador de todas as coisa...
ResponderExcluirSeguir por esta estrada não é fácil, o caminho é duro e de cruz, mas conte comigo meu José que estarei aqui sempre a te apoiar ... meu coração e o seu já são um só!
bjos,
Sua Maria =)
Patricia.